Bem, tecnicamente este post não é sobre o Ford 49, pois o carro da foto que o Guilherme me enviou é modelo 50… ;)
Clicado em Águas de Lindóia em 2006, este raro conversível estava à venda. Prova de que pelo menos um sobrou no Brasil. Lindo, não?
Bem, tecnicamente este post não é sobre o Ford 49, pois o carro da foto que o Guilherme me enviou é modelo 50… ;)
Clicado em Águas de Lindóia em 2006, este raro conversível estava à venda. Prova de que pelo menos um sobrou no Brasil. Lindo, não?
Meu falecido e saudoso avô sempre me dizia saber onde tinha um Ford bigode “ainda na caixa”, guardado numa casa ali em Botafogo. Não sei ele ainda estaria lá, mas a tal da caixa sempre me fascinou. Afinal, um carro numa caixa é algo que provoca a imaginação.
Soube por um amigo que, até uns 15 anos atrás, existiam várias dessas “caixas” empilhadas ali pela estação de trem da Leopoldina na Central do Brasil que, parece, foram para o lixo com o que tinham dentro. É o tal do Brasil que não envelhece nunca.
Abaixo, Fords em caixas pelo mundo à fora. A primeira foto é no Uruguai em 1941; a segunda é no Congo Belga, África, em 1953.
O primeiro carro que eu dirigi foi aqui, nesse bate-bate, alguns bons anos atrás. Quem terá fabricado isso? E os carros? Ontem eu, hoje acompanho meu filho, a mesma história se repete, no mesmo lugar e no mesmo brinquedo. Isso é tradição. Coisa rara em se tratando de Brasil, onde as coisas não envelhecem, geralmente são destruídas antes. Como foi bom andar nisso hoje. Como…
Hoje fui ao Campo de São Bento com a família, que é uma grande área de lazer aqui em Niterói, e dei de cara com esta cena. O carro eu já conhecia, o legal foi ele estar ali, compondo a cena com o verde do parque de um lado e com a Igreja Porciúncula de Sant’Ana do outro. Noves fora a época presente, há quanto tempo um Bel Air 1954 não estacionava por ali? Pensei nisso e em mais um monte de coisas enquanto quase era atropelado para regsitrar as fotos. Afinal, a cena merecia. Eis as fotos.
Li por aí duras críticas à mini-série da Globo sobre a Maysa. No que diz respeito aos automóveis, bem entendido. Reclamaram até de terem destruído uma Brasilia na cena final que vitimou a cantora. Que aliás foi comparada a um videogame pela qualdiade da computação gráfica da vênus platinada. Hipocrisia e despeito, claro. Afinal, esse tipo de crítica geralmente é feita para chamar a atenção para quem as faz, como se querendo parecer mais inteligente do que realmente é. O americano destrói(iu) centenas de automóveis na produção de seus enlatados e ficou por isso mesmo. Mas aqui não pode. Pode sim. Eu quero é ver a morte do Juscelino em filme, ora bolas!
Eu acho que a Maysa continua atraindo seus detratores. Não merecia isso.
Depois da observação do Luís sobre a foto do Guilherme do Ford 49 ao lado do T, no Brasil, me deu um estalo e me lembrei desta foto, bem conhecida e inclusive publicada aqui mesmo antes. Assim, por culpa do Luís, segue o último post sobre o Ford 49… para fazer mais conta!
A foto é datada pela LIFE como sendo de 1948. O garboso grandalhão aí na frente é Henry Ford II que se tornaria ainda mais rico que o avô com o novo Ford no ano seguinte.
Eu disse que estava obcedado pelo Ford 49. E isso ainda rendeu um outro post, mas agora acaba, esse é o último. É que eu não me sinto bem sabendo que ainda restam algumas fotos que podem ser do agrado de mais alguém. Ei-las.
Acima, três fotografias do lançamento do Ford no Salão do Automóvel de Chicago em 1950.
Abaixo, o lançamento do Ford 49 no Brasil, lá do blog do Guilherme, o Antigos Verde e Amarelo. Reproduzida sem permissão!
As fotos são da cidade de Clinton no Tenesse, em 1956, e mostram os protestos dos brancos por conta da integração racial forçada nas escolas. O Tenesse é um dos estados mais racistas dos EUA, ainda hoje.
Os “rednecks” aí abaixo são frutos do que de pior os Estados Unidos produziram como parte de sua ideologia, qual seja a intolerância racial, o ódio ao que lhes é diferente e um egoísmo sem medida. Graças a Deus e tenho certeza, esta época se encerra com a posse de Barack Obama. Eu não tenho dúvidas de que, para bem ou para mal, daqui por diante tudo será diferente. Inclusive os automóveis que a América vai ensinar ao mundo a usar, admirar e colecionar no futuro.
Seja bem-vindo, Barack Hussein Obama. Mission Accomplished!