Quem quer um Cadillac 75? Eu não!

O amigo Guilherme do Blog Antigos Verde e Amarelo tocou em um assunto que me interessa muito, que é a (falta de) substância e critério do que têm sido publicado na Revista Classic Show. Quando eu escrevi sobre isso aqui, achei que o assunto não ia render muito. Só tive uma réplica ao meu post, que ainda por cima foi me acusando de escrever tão mal ou pior do que a Classic Show! Caramba, eu pensei, mas queriam o quê pelo preço que eu cobro aqui?

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Minha ignorância de lado, a Classic Show têm servido muito mais aos seus anunciantes (veja o caso da “nova” revista A Biela e um Rolls Royce medonho que é matéria e anúncio ao mesmo tempo…) do que ao seu público leitor. Inclusive por que a estes entrega um texto ruim, pobre e sem inspiração, com assuntos de valor discutíveis. Enfim, tá custando caro. Periga perder o lugar de querida do antigomobilismo nacional para o primeiro empreendedor que perceber que nas bancas têm muito espaço ainda para vender não mais uma “revista de carro antigo”, mas uma publicação com matérias mais bem trabalhadas, que contem com colaboradores de todos os cantos e que com isso entreguem um conteúdo melhor e mais adequado aos tempos de internet. Afinal, aqui à direita da tela têm links de blogs que valem por 1.000 revistas.

Parece que eles vão sortear um Cadillac ano 1975. Olha, eu não conheço alguém que sonhe em ter um Cadillac 1975. Mas sei que eles prestaram um grande favor ao governo americano, retirando de seu território essa bomba ecológica de efeito retardado que nem eles querem mais (clique aqui e veja se estou brincando). Enquanto marketing a jogada é boa, os caras querem ver o stand pegar fogo em Águas de Lindópia. Só acho que, ao invés de sortear um trambolho desses, poderiam ter, por exemplo, construído uma réplica do Carcará para sortear entre os fãs. Aí sim seria uma grande promoção, que iria durar por décadas, como os Puma 4R. Quanto ao Cady 75…

E você, o que acha da Classic Show? Não vale dizer que eu escrevo mal. Isso todos já sabem!

48 comentários sobre “Quem quer um Cadillac 75? Eu não!

  1. Guilherme Gomes disse:

    Nik, é isso mesmo.
    A Revista é anti-profissional, mercenária, por muitas vezes medíocre! e por tudo isso, muito cara!!
    Eu preferiria mil vezes ganhar um Opala, a um Cadiie’75 que evade divisas, não possui valor histórico, e não dá prazer algum em possuir.
    Vamos falar a verdade? a Revista se diz porta-voz do movimento, mas não realiza nenhuma integração nacional, não discute o movimento com seriedade, não pesquisa, não informa, não instiga, e não acalanta a mente de quem lê.
    A CS tem mais propagandas que a Veja. Quem aguenta ver as páginas do “Ferreti da Studebaker”??
    Alguém gosta das matérias do Ge Ferreira? pôxa, eu acho o cara um porre, aqueles ferro-velhos sujos, nojentos, com um tanto de carro depenado, que jamais serão restaurados, e ainda, em outro hemisfério!! Será que alguém vai lá comprar alguma coisa só por causa da matéria dele? Ah… façam-me o favor… Enquanto isso, coleções, encontros e museus se movimentam mundo a fora!
    Outro: já parou pra olhar os classificaods nas últimas páginas?? só carro de loja, não deveria ser um esp~ço para particulares venderem seus carros? Pior, para o anúncio de um particular, custa 30 reais, no entanto, existem carros de lojas a(ruins) anunciados há várias edições! Adianta estampar na capa “mais de 200 ofertas”?
    A Revista é puramente comercial. Não percebe que a internet faz a ela concorrência? no caso da cobertura de encontros, ela perde feio para o portal autoclassic…
    O nosso “meio” é privilegiado no que diz respeito à inteligência, mas não é atendido à altura pelos veículos de informação. Tenho convicção de que existe aqui uma enorme lacuna de um público sedento por informação inteligente e que sem dúvida alguma está disposto a pagar bem por isso.

    Mais ou menos isso…
    os blogs estão me consumindo, quase nem saio mais da frente do computador, quero só ver quando voltarem as minhas aulas…

    Abraço!!

  2. Carros Antigos disse:

    Não tiro nem ponho uma vírgula, Guilherme. A Revista não merece mais os antigomobilistas que existem hoje no Brasil. Parafraseando o Anatole France, a Revsta Classic Show “é clara como o regato e por isso pouco profunda”.

  3. Luís Augusto Malta disse:

    Senhores, não quero ficar em cima do muro, mas acho que a questão é extremamente complexa. Nik, me desculpe se eu exagerar no uso do seu espaço.

    Em primeiro lugar, penso que os colecionadores sérios não lêem publicações nacionais, ou, pelo menos, não as têm como referência. A Quatro Rodas Clássicos tinha textos deliciosos, mas era cheia de erros técnicos que tiraram sua credibilidade; quem guardou os exemplares conclui que ela não sobreviveu por absoluta falta de anunciantes – e os dois últimos exemplares já denotavam franca decadência da linha editorial. Já a Classic achou o seu espaço por atingir um público muito mais abrangente, muito mais interessado em fotos e papel couché (é assim que se escreve?) do que nos textos que, francamente, parecem ter sido escritos por um aluno (ruim) de quinta série. Mas, pelo menos, não há tantas informações erradas quanto na antiga concorrente, ficando a Classic com o mérito de ser um guia de restauração para os neófitos. Sobre as outras publicaçlões, melhor não fazer qualquer comentário.

    Por outro lado, concordo com sua observação de que a revista acabou se tornando comercial demais, mas há outra forma de sobreviver?

    Voltando aos colecionadores que realmente entendem do seu hobby ou dos que amam o carro antigo mesmo não sendo colecionadores (me incluo neste grupo), esses se valem das publicações estrangeiras, sejam inglesas, americanas ou argentinas. Penso que não há uma prevista de bom nível no Brasil por causa da desvalorização do jornalista por aqui e pela falta de preparo do leitor para textos mais apurados. Para escrever bem sobre carros antigos, é preciso saber muito sobre a história do século XX, um pouco de arte, um pouco sobre música, vinhos e gastronomia e, de preferência, já ter viajado um bocado. Tudo isso custa caro para um possível empreendedor que sabe que – infelizmente, o tamanho do público ávido por informações de tal qualidade, é muito pequeno – e o retorno comercial também. Acho triste constatar isso, mas o leitor brasileiro padrão parece preferir mesmo fotos de página inteira impressas em papel de primeira qualidade e, nesse sentido, a Classic Show esté de parabéns…
    Abraços.

  4. Carros Antigos disse:

    Luís, o espaço é nosso, use como quiser. Ainda mais se com comentários tão inteligentes.
    Eu talvez esteja radicalizando um pouco sim. Eles estão ali para fazer dinheiro e entreter. É para isso que serve uma revista.
    Eu só gostaria que eles dessem o próximo passo. Essa fase deles, de ajudar a formar um mercado receptivo ao antigomobilismo, já passou, já foi vencida. Mas eu acho que é preciso seguir adiante. Se não, eles vão ficar sem pauta uma hora! Poxa, contar a história do Dodge Charger em duas partes com um espaço de um ano entre elas? É caça níquel de mais, não? Será que eles estão competindo com aquelas outras revistas que você bem fez em não querer comentar? Mas não deviam!
    Os Editores da Revista têm que assumir a responsabilidade que têm, optar pela qualidade e em qualificar o seu leitor, sem o que já-já esse cara descobre outro “hobby” e adeus tiragem e com ela os anunciantes. Ao contrário de pouquíssimos sites na internet, eles têm condições – agora – de reunir um time pesado de especialistas que vão ajudar a construir um novo cenário para a nossa paixão no Brasil. Neste cenário estão as atividades que ocorrem no Brasil ( A Biela era para isso ou estou enganado?), seus avanços e retrocessos, os líderes do movimento em cada cidade e seus melhores artistas e profissionais. Me diga, quando você viu uma matéria com um lanterneiro na Classic Show? Eu não me lembro. E na minha revista ideal isso deveria ser obrigatório a cada edição.
    Sem isso, eu acredito, o movimento não deixa de ser somente um modismo de excêntricos, praticado pelos abastados do Brasil. E não é isso o que nós queremos, não é mesmo? Leio o tanto que o Nasser fala sobre isso e me animo a seguir adiante com a leitura e este humilde blog, minha contribuição aos que, como eu, gostam da fotografia. Ainda, eu quero, aliás, eu gostaria, que aquele pai que eu sempre vejo em Lindóia com o filhote no ombro tenha a chance de mostrar ao seu rebento algo além do Maverick GT e do Dodge Charger, que talvez compreenda e transmita valores que transcendem o cromo do pára-choque, como a necessidade de se conhecer e preservar a história do nosso país também através do automóvel, e as circunstâncias em que ele foi construído e implantado aqui. Enfim, como você bem disse, que os interessados compreendam que carro antigo é MUITO MAIS do que se pode julgar pela Revista Classic Show tal qual ela é hoje. Carro Antigo é a vida dos nossos pais e avós e isto não está bem representado ali.
    Bom, isso até a página 12, depois eles poderiam falar do que quisessem.
    Abraço fraterno, Nik.

  5. Guilherme Gomes disse:

    Publicação internacional, “Collectible Automobile”, vez ou outra judio do meu inglês capenga… Revistas Euro, aparece umas nas bancas, são boas, mas vem sempre defasadas em mais de um ano. Até aí tudo bem, mas o problema é que elas chegam muito detonadas, é o encalhe lá que mandam “pra nóis” aqui. Impossível colecionar, mesmo assim ainda me arrisco nelas. Revistas argentinas? sério? quais? não conheço!
    Lebro-me à época do fim da Clássicos QR, de fonte importante, dizer que a Revista dava lucro, e foi extirpada do catálogo por outros motivos…

    Evidente que a Classic Show tem muitos méritos, mas está estagnada. Mesmo não tendo uma concorrente direta e à altura, precisa evoluir.

    ABiela: comprei a primeira edição pra ver “qual é”. Não gostei. Não comprei mais. As outras: não sei dizer, de tão fraquinhas, apenas passo o olho nas capas e já sigo a diante, não vale nem folhar.

    No mais, continuo usando de amoletas as revistas antigas e de época. E ainda me faltam dúzias… ainda mais agora com a supervalorização do ML…

    A internet também ajuda muito. O sagrado forum simca.com.br, o forum museudodge.com também é bacana. Agora esses blogs. o autoclassic também me distrai, e mais uma rede de contatos via e-m que preenche esses outros espaços…

    Concordo com o Nik, tem muita gente excelente por aí que não está sendo aproveitada. Gente que tem história pra contar, que é estudioso, escreve bem… Isso s´ó uma revista poderia aglutinar. Outra coisa que me agonia: imaginem se a Classic Show, gozando do prestígio que tem, fizesse uma campanha para formar um banco de fotos? Um tanto ao estilo dessas que eu gosto e exponho no meu blog, imaginem quantas coisas fantásticas não sairiam de todo o Brasil? fotos das cidades, de famílias, arquivo pessoal! Aí está o grande pecado da revista ao meu ver, não faz mão-dupla com o leitor e nisso é que ela se perde…

    ficamos por aqui.
    Abraço!

  6. Carros Antigos disse:

    Guilherme, essa do banco de fotos… Sonho, sonho, sonho. Que favor eles estariam prestando à memória do automóvel, dos brasileiros que atravessaram este país carregando mercadorias e progresso, às famílias que se divertiram com seus queridos automóveis. Só por isso, valeria a pena assinar a Revista. Como disse o Sr. Og certa vez, precisamos erigir monumentos a estas pessoas e estes carros em nome de nossa gratidão.

    Conta essa da 4R aí que eu fiquei curioso.

  7. Mario Buzian disse:

    Nik,Malta,Gulherme,

    Eu concordo com tudo o que foi escrito aqui,em gênero,número e grau…A Classic Show nasceu de uma lacuna absurda que as publicações nacionais criaram,que é justamente a de atender ao “aficcionado amador”,aquele sujeito que gosta de carro antigo por “n” motivos,e precisa de uma inspiração,uma “base” para dar vazão aos seus desejos,que muitas vezes ficam secretos,e que sufocam ao passar de um certo tempo…
    Veja bem,eu vim de uma família que sempre encarou o automóvel como algo mais do que uma simples maneira de locomoção…Nunca fomos especialistas em algo relacionado,ou mesmo colecionadores,mas humildemente posso me incluir como um “revolucionário” no início desse movimento,que sempre visou não só manter acesa a chama do antigomobilismo tal qual o Sr. Lee pregou,mas também do dom de poder compartilhar paixão e conhecimento com todas as pessoas que se dispuserem a aprender,assim como eu…
    Nesse sentido,sempre considerei a revista “Classic Show” como um exemplo a ser seguido…
    Mas percebi que estava redondamente enganado ao propor à mesma uma matéria sobre os Trailers Turiscar (para quem não saiba ainda,sou genro do fundador da empresa,e possuo um vasto acervo à respeito da empresa,que compartilho aos interessados através de um blog criado por mim com essa finalidade),e fiquei sabendo por outras pessoas que tem conexão com a redação da revista,que “tal matéria não renderia lucros para a revista”….
    Essa atitude só demonstra a profunda intenção de lucrar,e manter lucrativa,uma publicação a qualquer preço!!!!!!!
    Pois se analisarmos friamente a situação,veremos que seria de suma importância (ao menos eu acredito nisso),de uma publicação rio-grandense,que pudesse enaltecer não só uma ação criada no seu estado-natal,como uma parte da história desse nosso estado,que tem tantas glórias a serem demonstradas,e que são sumariamente “esquecidas”,propositadamente…
    Alegar que o “assunto Trailer” não se incorpora à linha redacional ????
    Ora,faz-me rir !!!!
    Tive o cuidado de redigir uma extensa matéria sobre o criador dos trailers na América Latina,e mais um bom tanto de material extraído dos nossos acervos (e acreditem,não foi pouco),apenas para ver na cara do meu sogro a satisfação do reconhecimento do seu trabalho em uma publicação de âmbito e cobertura nacional, que sempre considerei séria,e que promovi,em vários encontros aqui no Sul (lembrando que eu moro aqui mesmo,no RS),para NUNCA,repito,NUNCA receber sequer um e-mail de satisfação a respeito do assunto…
    Não pensem vocês que eu me importo com isso,ou que precise de “promoção” para tanto…Cada e-mail que aficcionados da marca me enviam,todas as semanas,e cada conversa e informação espalhada nesse enorme Brasil, que demonstro a quem mais interessa sobre o assunto,no caso o meu sogro,mostra que não estou no caminho errado…
    A Classic Show é que anda na contra-mão.
    A revista poderia aceitar (e pagar) a ajuda de gente cobra no assunto,como eu.Poderia ser uma “Collectible Automobile” aqui no Brasil.Poderia enxergar com muito mais clareza a assombridade que o assunto “antigomobilismo” merece.
    Mas não o faz.Não do jeito que nós apaixonados enxergamos.Não do jeito de que o nosso povo e público merece.Infelizmente.

    Mário Buzian/Família Scheid

    PS: compro a revista todos os meses em que ela aparece nas bancas.Sei que não deveria,mas a concorrência continua a mostrar que ela ainda é a melhor opção.Não concorrerei a um Cadillac 1975,pois considero isso uma afronta à “inteligência antigomobilista”,que preserva não só os seus carros históricos,mas sim a noção de que “gas guzzlers” não nos trazem nada,absolutamente nada…O que é uma pena,pois seus patrocinadores não teriam “bala” para trazer um Chevy 1955/56/57,um Mustang 1964/1969,um Camaro 1967/1972,um Pontiac GTO 1965/1969,enfim…Até mesmo um “simples” Cadillac 1959,esse sim merecedor de nossas atenções…

  8. Luís Augusto Malta disse:

    Mário, deixe o endereço do seu blog para conhecermos!
    Guilherme, respondendo à sua pergunta, minha literatura de referência é a Classic & Sports Car e a argentina Autos de Época.
    Abraços a todos

  9. Vilson Kovalik disse:

    Pessoal;

    Tambem escrevo pessimamente, mas apenas quero deixar minha opinao, sou leigo no assunto de carros antigos assino a CS faz muito tempo, e apos o passar das edicoes tambem pude notar que a revista ficou muito comercial, e para algumas materia sempre ficava falatndo algo. Mas como alguem mesmo ja mencionou nesse Forum com o nivel atual das revistas no Pais nao nos resta muito alternativas.
    Parabens pelo Blog.

    Vilson Kovalik

  10. Carros Antigos disse:

    Bom, se alguém ainda precisava de motivo pra jogar pedras na Classic Show, aí está o derradeiro: sonegar ao seu leitor a história formidável do sogro do Mario, o seu Pedro, fundador da Turiscar cuja história está muito bem contada aqui no blog que o Mário fez e mantém, um dos mais originais de que tenho notícia: http://www.turiscar.blogspot.com

  11. Arthur Jacon disse:

    Luiz,

    Sou visitante contumaz de seu blog, de excelente conteúdo.

    Todavia, discordo de você, quando afirma que colecionadores sérios não leem publicações nacionais. Esta proposição é elitista em demasia. Quem, como eu, que estou a iniciar uma modestíssima coleção de veículos nacionais, não tem outra opção, se não ler a “Classic”. E me considero sério. É certo que os textos precisam melhorar bastante, o Gê Ferreira não faria a mínima falta, um Maverick, um Corcel GT ou um Galaxie seriam muito mais desejáveis do que um Cadillac, mas as informações, os anúncios e as ilustrações que a revista contém são preciosas para o público. Ademais, a Classic é uma sobrevivente, e razões para isso devem existir, entre elas posso detectar que seus editores confeccionam a revista porque gostam muito do assunto, sendo os lucros daí advindos merecida recompensa.
    Um abraço.

  12. Luís Augusto Malta disse:

    Prezado Arthur, você tem toda razão. Acho que me expressei muito mal ao deixar parecer que quem não tem acesso a publicações estrangeiras gosta menos de carro antigo do que aqueles que têm. Entretanto, acredito que você concorde comigo quando digo que a imprensa especializada deve ser mais do que uma compilação de dados técnicos (comentei isso no blog do Guilherme) e isso as publicações estrangeiras oferecem. Quem já teve acesso a elas sabe da diferença abissal para as daqui. Sinceramente, duvido que alguém leia aquelas matérias enormes sobre carros americanos a não ser que esteja restaurando um. Além de mal escritos, os textos são áridos demais; acredito que o leitor queira um pouco mais de interação, de análise, de algo, enfim, que o instigue.

    Já as matérias sobre os carros nacionais são, de modo geral, muito boas e com muito menos erros gramaticais; uma boa mesclagem entre dados técnicos e um texto agradável, além de belas fotos. Quanto ao resto, salvo raras exceções, só vale mesmo pelas fotos (como eu disse acima, parece que o leitor brasileiro é mais interessado nelas…)

    Quanto à promoção do Cadillac, não me manifestei porque não tenho nada contra; quem não quiser o carro que não mande os cupons (eu mandei…).

    Finalizando, fico muito feliz em conhecer mais um leitor do meu blog; seria um prazer ver um comentário seu lá!

    Forte abraço,
    Luís Augusto Malta

  13. Arthur Jacon disse:

    Luiz Augusto,

    Agora sim, subscrevo cada palavra sua. De fato, aquelas matérias gigantescas sobre carros obscuros não aguçam o interesse de ninguém. Os textos são enfadonhos, realmente. A Classic, na verdade, ainda vale pena pelas matérias de carros nacionais, e pelos anúncios, que ajudam a encontrar peças e serviços. Também mandei cupons para ganhar um Cadillac, mas não é meu sonho de consumo. Continuarei a visitar seu blog, e, doravante, inserirei alguns comentários.
    Um forte abraço daqui de Goiás.
    Arthur Jacon

  14. Rodrigo disse:

    É incrível mesmo….não da para acreditar que estou lendo isso, é só alguém despontar ou ser bem sucedido em alguma área que aparecem os pseudo socialistas para tentar jogar areia nas engrenagens..Vocês que estão criticando já pararam pra pensar ha quantos anos essa revista está ai? Vocês sabem que foram 2 moleques que criaram a revista em uma garagem emprestada de um tio, uma máquina fotográfica emprestada da mãe, e um carro emprestado do pai e três computadores velhos? Pelo que sei nenhum deles tem formação em jornalismo e conseguiram fazer o que dezenas de revistas apadrinhadas por gente rica e poderosa não conseguiu?? Começaram do zero, do nada, apenas com sonhos e esperança muita esperança que acompanhei bem de perto. Será que isso não quer nos dizer algo???De repente eles acertaram a formula!!O que sobrevive no Brasil ou em qualquer parte do mundo sem uma parte comercial???Não estamos em Cuba..parece uma maldita “MC Donalds Fobia”. Vocês em outras partes desse blog os estão criticando por levantarem a moral dos carros americanos mas são tão cegos em suas convicções que não vêem que foi a Revista Classic Show que evitou que milhares de automóveis nacionais fossem parar nos ferros velhos ou carregar sacos de cimento, não vêem que desde a primeira edição da revista os caras estão sempre dando uma moral danada para os automóveis nacionais? Já pagaram a coleção toda e olharam as capa pelo menos para ver que nunca saiu uma sequer edição em que um ou mais modelos de nacionais tivessem seu merecido destaque? Ninguém é perfeito, eles tem suas falhas, mas estão melhorando a cada edição, sei disso por que realmente leio a revista e como anunciante posso dizer que mudou minha vida, já que mostrou ao mundo o meu trabalho, se tenho minha empresa com meus funcionários hoje e posso pagar a prestação da minha casa é graças a esses moleques empreendedores e tarados por carros antigos, que não fazem distinção se vem de são Bernardo co campo ou de Detroit…..Eles mostra o que os leitores gostam de ver, sendo assim por que iriam mostrar tantos ferros velhos do Uruguay se não fosse tão solicitado??A Revista é meramente comercial??ha-ha –ha..não me façam rir….certa vez eu estava em Águas de Lindóia e vi um dos editores recusar indignadamente uma oferta generosa de valores para publicar uma matéria de um automóvel….”isso não existe, disse ele, os automóveis são escolhidos para ilustrar as pautas de acordo com a originalidade, temos um banco de dados….envie a foto do seu para nossa editora que quando a matéria estiver em pauta entraremos em contato” Bom……creio que não preciso dizer mais nada, desculpem se me excedi, porem não pude ficar calado ante a tal desprezo.

    Rodrigo

  15. Carros Antigos disse:

    Eu não entendi quem escreve por último, se Rodrigo ou Marcio, posto que o mesmo comentário foi postado aqui no blog duas vezes e com duas assinaturas. De qualquer maneira, como fui eu o autor do post, respondo a ambos.
    Antes, me diga: essa história toda de que a revista começou na garagem com a máquina da mãe é para nos dar pena e ver como eles foram bem sucedidos na vida? Argumento fraco. Veja, sou cliente da Ford, da HP e da Apple, todas começaram do mesmo jeito, numa garagem, hoje são grandes empresas e, mesmo assim, mais dia menos dia pisam na bola comigo, mas nem por isso as abandono. Como no caso da Classic Show, da qual sou leitor. A diferença entre a Apple e a CS é que aquela evoluiu junto com seus clientes e escuta tudo o que esses tenham a propor a fim de melhorar seus produtos. Sábia lição para eles pregarem na parede da garagem, hein: “escute seus clientes!”.
    E escrever com clareza não é exclusividade de jornalistas. O senhor escreve bem e nõa acredito que seja um.
    Cá para nós, essa coisa de dos editores da CS serem “os ungidos” que você tenta vender é balela e muito suspeita. Sim, o caso deles é bacana, mas como o de milhões de micro e pequenos empresários neste país, time no qual eu jogo, e te digo: se não evoluirmos com nossos clientes, todos morreremos em pouco tempo.
    Talvez a vocação da Classic Show não seja a de lider editorial do mercado de carros antigos no Brasil, por isso eu disse alhures que havia espaço para mais gente. E, veja, nada contra a questão comercial em si. Só acho que têm que ter que medir a mão. Não boto a mão no fogo por ninguém, como você, mas que essa coisa de estrelar carro na capa e ele estar a venda NA MESMA edição já aconteceu pelo menos 3 vezes, que eu me lembre. Coincidência, com certeza.
    Ainda, se a revista é a favor dos carros nacionais, o que esse traste desse Cadillac 75 está fazendo aí? Alto lá, isso é lixo nos EUA e foi importado, remetendo preciosas divisas para fora, quando muito mais bonito e simbólico seria, por exemplo, sortear um Bianco customizado pelo Toni, uma réplica do FittiFusca, sei lá, tantas coisas na cabeça. Tudo, menos essa coisa sem utilidade que é esse Cadillac 75. Um traste!
    Por último, CADA CORGEL SALVO do ferro velho neste país é mérito exclusivo do seu dono, que se sacrificou muito para preservar seu carro de estimação, e NÃO DA CLASSIC SHOW como você diz. O movimento é mais antigo do que a revista, existirá depois que todos nós deixarmos de existir. A revista pegou o vento e aproveitou a oportunidade, e com bom lances ajudou pequenos fornecedores a colocarem seus produtos, como o senhor, mas nesse caso o mérito É SEU e não deles, que são apenas o veículo, o produto é responsabilidade sua.
    E, por último, pára com essa mania de brasileiro sem argumento qualificado que sempre diz “não me façam rir” pois até agora a única pessoa pitoresca aqui foi o senhor e seu argumento, que dão atestado de imaturidade ao não saber como reagir a críticas positivas e construtivas de leitores desta revista que pode – E DEVE – melhorar muito ainda, se seu compromisso for com um movimento sério, organizado, maduro e sustentável a favor do automóvel antigo no Brasil, o que me parece ser a opinião de todos que colocaram seus argumentos aqui neste post. Portanto, antes de achar graça de tudo o que leu aqui, por favor, respeite o espaço e não achincalhe um debate que é A FAVOR da sua idolatrada revista, e não contra.
    Fraternalmente, Nikollas Ramos.

  16. Mario Buzian disse:

    Nik,

    Lendo as últimas postagens nesse tópico,chego à conclusão que infelizmente nesse país ainda tem gente que não se leva à sério mesmo…
    Rodrigo (ou Marcio),eu entendo perfeitamente o seu argumento a favor da Classic Show,já sei que vc. a utiliza para divulgar o seu negócio inclusive,mas sou obrigado a concordar com as palavras do Nik,que se alinham com as minhas: sem demagogias,a colaboração da CS no ramo antigomobilista nacional é realmente preciosa,pois houve,há e provavelmente continuará a existir (desde que seja lucrativo e venda mais edições,bem colocado),já que as outras publicações do ramo não atendem essa demanda de modo sério,com sérias falhas de informações…
    Existe grande demanda por essas corretas informações,a internet facilita muito atualmente,e lutamos muito para manter o antigomobilismo ativo por aqui…Falo de mais de vinte anos em contato direto com tudo o que se relaciona ao movimento,e digo mais,o maior erro da CS,na minha opinião,foi exatamente de se tornar excessivamente comercial,visando algo muito maior do que a simples e honesta informação.
    Tudo o que se chama de “reportagem” tem o seu motivo especial,e isso nos afeta,com muita força,pois já sabemos aonde a revista quer chegar…É errado ?? Talvez não,mas é ultrajante para nós,que defendemos a livre e correta informação a todos,e colocamos tempo precioso não para satisfazer nossos egos,mas sim como uma grande colaboração para todo esse movimento.
    Outras revistas de renome tentaram,é verdade…Quatro Rodas Clássicos fazia exatamente isso,e não tinha anunciantes,de nenhum tipo.Não durou.Infelizmente,pois eles teriam muito o que dizer,ficaram apenas com uma coluna mensal,algumas parcas páginas…
    No exterior temos vários exemplos de revistas sérias,e que não precisam de propaganda para sobreviver,mas lá o assunto é outro,a realidade é outra.
    Tudo o que eu gostaria é de poder ver ATITUDES de facilitar a nossa vida,e o exemplo de se sortear um Cadillac 75 demonstrou exatamente o contrário do que nós esperávamos.
    Se a intenção é a de premiar os leitores,então por quê não o fazer com um Dodge Gran Sedan original,ou um Galaxie 500,ou um Opala Comodoro da primeira safra,ou mesmo um Alfa-Romeo (pra ficar no mesmo nível do prêmio)…
    Não vou discutir as razões da revista,mas se a intenção é premiar o leitor com algo REALMENTE importante vindo dos EUA,então sejamos sérios,tragam uma Challenger,um GTO,um Camaro,Mustang,Barracuda,ou até mesmo uma Caddy 1959,ou até uma 1967/68,ou um Lincoln Continental dos anos 60,Chrysler Imperial…Não acontece,simplesmente pq. esse carros são caros,e não alcançam o “budget” estabelecido ,que é o de comprar algo até dez mil dólares,caso desse prêmio…Tá errado ?? Talvez não,mas tá fora para nós,pessoas que sabem quanto vale as ações e as intenções da revista.

  17. Rodrigo disse:

    Então quer dizer que um Cadillac 1975 não é um bom carro??É um Lixo sobre rodas? um Alfa Romeu fica no mesmo nivel do prêmio? Nota-se que não entende nem da história e nem mesmo de automóveis. Que devemos preservar nosso património histórico naccional é fato, mas não podemos nos enganar a nós mesmo elevando o nivel de muitos automóveis fabricados aqui com sacrificio ha carros produzidos com rios de dinheiro e possibilidades. Alias carros não podem ser comparados..todos tem o seu valor e suas qualidades e foram importantes a sua época. Já tive Alfa Romeu e ja tive Cadillac. e olhe pelo visto você não teve a possibilidade de fazer esta comparação in loco. Estamos falando de uma das marcas mais prestigiosas do planeta que fabricou os melhores carros no quesito luxo, conforto, acabamento e mitos como o Eldorado 1959 demonstram isso. A Revista procurou um carro para o sorteio que preenchese uma grande lacuna deixada nos anos 70 no Brasil deixada pelas proibições das importações no país…está ajudando a repovoar o nosso patrimonio histórico com um modelo raro e representativo, um carro fantastico sem duvida e só isso ja é um grande mérito para uma Revista seja ela qual for. Amigo…abra os olhos, nada foi produzido aquio no Brasil até 1975 que possa sequer se igualar ha qualquer Cadillac full size….não vamos sonhar!!! E lhe dou uma dica…se não quer ter um carro assim na garagem não mande os cupons, vai ser um a menos na urna, apenas isso, pois pelo que sei chegam a editora cerca de 400 cupons por dia de gente séria e gente simples, gente rica e gente pobre, que gostariam de ganhar um carro como esse que pode não ser o sonho de consumo de muitos, mas ainda é um automóvel antigo, O OBJETO DE NOSSA PAIXÃO E QUE TANTO LUTAMOS PARA PRESERVAR SEJA A MARCA QUE ELE TENHA. Sei do sacrificio que a editora fez tirando grana do proprio bolso para comprar este automóvel….patrocinio?? Sim tiveram desconto de 30% nos custos da empresa que lhes importou o carro, de resto foi carro pra ca..grana pra la!! Ao contrario do que falaram esse automóvel trouxe inumeras divisas ao pais e o continuará fazendo por muitos anos…ou o amigo não sabe que para se importar um carro antigo se paga mais de 170% de imposto e taxas??E a gasolina que ele ira usar aqui??? Como é um carro original (já o vi) com marcas de uso e desgates de uma vida toda derrepente o ganhador perfeccionista deseje pinta-lo…..quem ira ganhar com isso???Uma loja de tintas, o pintor o dono da oficina…isso não é gerar divisas????????Sim ou não???????E os pneus quando esses Tiverem que ser trocados???? E outra coisa…quem disse que a revista não tem a idéia de sortear um carro nacional nos proximos anos???Você parace ter um informante dentro da editora pois como falou sobre a história da Turiscar.,..derrepente podia perguntar isso pra ele!! Sobre falar que a revista é meramente comercial só tenho uma opinião sobre isso….só não gosta dos anuncios que nela contem quem não tem um carro antigo que precise de peças…pois quem o tem sabem muito bem o valor dessa tal Classic Show….hoooo se sabe!!!A Revista se tornou um catalgo fantastico parta os antigomoibilistas sérios, e não é mais preciso esperar meses por um evento grande para achar a grade de um DKW, ou o farol de um Buick……..Quer saber??Sobre a matéria da Turiscar tenho certeza de que isso tudo é um mal entendido e com certeza se realmente mandou um e-mail para eles devem ter respondido e sua matéria deve estar no aguardo……a proposito??E se seu email não chegou???Se confia tanto assim em um email sem confirmação eletronica a ponto de ficar defamando a imagem da revista devia ler algumas informações na internet como: 15% de negócios em todo mundo não são fechados por emails que não chegaram, 18% dos relacionamentos nos EUA tambem sãpo disfeitos por emails que não apareceram…Sabia disso??Outra coisa… já entrou em uma redação de jornal ou revista antes????Tive o previlégio de de conhecer a redação da 4 Rodas, Jornal ZH e a da propria Classic Show e vi as montanhas de artigos catalogados e arquivados esperando a sua hora……em especial da da 4 Rodas. Não faça acusações sem ter a certeza. Vou encaminhar estas mansagens para a Fagundes Editora….não quero criar caso, mas derrepente eles podem lhe exclarecer essa situação. Sem mais no momento: Marcio Rodrigo

  18. Rodrigo disse:

    Em resposta ao Sr. Nikollas Ramos. Veja bem não acho que a revista Classic Show seja a favor dos carros nacionais ou importados..e sim dos carros antigos como deve ser….alguem que fala tão mal de um Cadillac 1975 que é um automóvel antigo de fato está certamente se referindo a qualquer colecionador que tem em sua coleção veiculos do mesmo nivel de marcas como Olds, Pontiac, Lincoln, Mercury……prova de que antigomobilista não tem nada…Sabe estou com uma odéia….por que não popularizamos mais esse blog enviando um span a todos os colecionadores brasileiros….derrepente eles possam tambem dar o seu parecer quem sabe??? Um Verdadeiro antigomobilista (sério) tem o desejo de preservar automóveis independente de sua marca e o Sr. ramos parece ter seu coração voltado somente a modelos nacionais especificos..o resto não presta???Bom o senhor deve ser muito frustrado então, pois em nenhum evento Brasileiro deve satisfazer seu olhos…..E outra coisa antes de falar que um Carro como um Cadillac Coupe DeVille 1975 é um traste devia tirar as amarguras anti-americanas do coração…..se liberte….seja feliz curta o que é bom, a vida é bela e todos desejam o melhor para sí. Bom…..os deixo com essas palavras e me retiro dessa conversa absurda pois agora não estamos mais falando de Revista alguma e sim de gostos pessoais de automóveis…. na verdade mais parece coisa de gente que não pode ter um carro na garagem….

  19. Evandro disse:

    rsrsrsrsr….da pra acreditar???Eu tenho em minha coleção, um VW 1969, um Camaro RS 1970, e um Cadillac Eldorado e 1973, entendo de automóveis e me considero um colecionador sério e respeitavel….tenho certeza de que alguem que fala que um automóvel como um Eldorado, ou um Deville dos anos 70´é um traste…não deve nbada entender de automóveis…devia estudar um pouquinho mais Sr “Nic”…..e não devia ser tão preconceituoso….pois automóveis antigos não são para serem comparados e sim para serem preservados. tenho o mesmo prazer pilotando meu VW ou meu Cadillac….Pelo jeito que fala se dependesse de sua vontade os anos 70 na história do automóvel americano deveria ser banidos da história..é isso ou me engano muito????Sabe do jeito que fala poderia viver em Cuba..la sim os anos 70 não esistiram… Sobre a Classic Show….sabe ando meio de mal com eles…pois até hoje não publicaram nada sobre a linha VW Fusca nacional….tenho certeza de que está na “fila”..mas o Fusquinha ja devia ter tido seu espaço, mas é uma super Revista que leio e releio……ótimos textos de gente nova que deu sangue novo a esse nosso mundo de velhotes!!

    Evandro Constamilan – Curitiba PR

  20. Rodrigo disse:

    Que legal…meu comentario anteruior foi cortado..mas tudo bem voltei só pra exclarecer uma coisa. O Sr. Nikollas Ramos nção deve estar por dentro dos processos de importação mesmo….Não sabe que para se importar um carro antigo se paga mais de 170% de imposto e taxas??Essas taxas e impostos vão para o BRASIL e não para os EUA que nada ganham….a unica coisa que Tio Sam ve é o imposto de renda do vendedor do carro isso se ele declarar……E a gasolina que ele ira usar aqui??? Pintura ..quem ira ganhar com isso???Uma loja de tintas, o pintor o dono da oficina…isso não é gerar divisas??E os pneus quando esses Tiverem que ser trocados???? Não apague essa ok….é um aprendizado.

  21. Rodrigo disse:

    Outra coisa….se é tão contra os automóveis americanos por que no seu bendito blog ha tantas fotos deles????Não vi nenhuma de Bianco, Fitti Fusca ou coisas do genero? Remando contra a maré amigão????

  22. Carros Antigos disse:

    Rodrigo e demais inconformados com minha opinião sobre a Classic Show,

    Acalmem-se, antes de tudo.

    Rodrigo, seu comentário ainda não foi omitido, apenas aguardava minha aprovação, como o de todos, sempre.

    Aos que se ofendem com minha opinião sobre o traste do Cadillac 75, recomendo uma consulta rápida a qualquer dicionário para que se familiarizem com o significado da palavra traste. Exaltam-se sem necessidade, pois traste é “móvel ou utensílio velho de pouco valor”, exatamente o que é um Cadillac 75. Ou estou enganado? Que é velho não se discute, já se vão 34 anos de fabricado. O pouco valor é o material, pecuniário, e não o sentimental ou subjetivo. Quanto vale, na origem, um Cadillac 75? Muito barato, como vejo aqui agora no eBay. Compreenderam agora o que é traste? Estão todos mais calmos? Então vamos em frente.

    Eu estou mais impressionado com todo esse debate do que vocês, acreditem. Por que a revista não pode ser criticada? Ela não merece? Bom, na minha opinião sim, mas vocês aparecem aqui neste humilde blog, que é um passatempo meu, para fazer patrulhamento das minhas idéias? Ô loco, a troco de quê? Ganham alguma coisa com isso? Não sei…

    Vamos nos acalmar, pessoal. Enquanto estamos aqui nessa peleja, a Classic Show continua entregando matérias ruins, de baixa qualidade, incompletas e cobrando caro por isso. Veja a edição que está nas bancas, nesta ordem: 1) a entrevista com o Og Pozzoly é um desperdício de tempo do entrevistado, é fraca e curta, parece cópia do início da ótima entrevista que ele deu ao Portal AutoClassic; 2) As fotos da Harrah Collection são péssimas, escuras e amadoras – ainda usando a máquina de fotografar da mamãe, é? Só pode ser… ; e 3) Matéria com Salim? Anunciante e vendedor de peças? Para mostrar “o lojinha” dele e tendo que fazer pauta com duas piadas sem graça e dispensáveis??? Fála sério, é essa a Revista que vocês adoram?

    Estou desconfiado que a Classic Show merece muitos dos leitores que têm.

  23. Augusto L. Vieira disse:

    A revista é ruim, fraca. Feita por amadores e para iniciantes.

  24. Mário Buzian disse:

    Marcio Rodrigo,pensei muito no que escrevestes,e creio que tenha direito à resposta de alguns tópicos que colocastes em sua última observação.
    Assim como você,também conheço as redações de alguns dos maiores jornais desse país,e também a da revista Quatro Rodas.Sou paulistano de nascimento,e em SP vivi até 2005,ano em que decidi mudar de cidade e estado,vindo residir no RS desde então.Sou frequentador conhecido do circuito de exposições e encontros de carros antigos,e nesse meio fiz muitos amigos,dos quais sempre me orgulho.Já fui colecionador de carros,cheguei a reunir 16 exemplares num único espaço,mas por contingências da vida,hoje não me dedico mais a esse hobby,não do modo que eu vinha fazendo antes.
    Sei exatamente do valor de uma importação,e acho louvável que a revista Classic Show tenha a ação de trazer algo para cá na intenção de sortear entre seus leitores e assinantes,e achei muito interessante o fato de que eles também colocarem viagens,peças de carros antigos,kits de montagem,peças decorativas,máquinas fotográficas digitais,etc.,mesmo sabendo que esse quinhão faz parte do patrocínio de seus anunciantes.
    Quanto ao primeiro prêmio,que será sorteado no Encontro Paulista,continuo com a minha opinião.Não vou comparar o que é um CADILLAC,realmente ele é um símbolo na indústria mundial,em qualquer época.Não estou desdenhando o modelo 1975,que foi uma realidade para o seu tempo,mas que em comparação a outros veículos construídos pela mesma marca,e não falando em veículos nacionais,acaba perdendo o brilho e valor.
    Eu mesmo já fui proprietário de Cadillac,tive a honra de possuir dois deles,um 1954 Coupé De Ville,e um 1968 conversível,carros que me deixam saudades até hoje.
    Quando tinha vinte e poucos anos,me aventurei em uma viagem aos EUA,costa-a-costa,feita a bordo de um Cadillac Eldorado Conversível ano 1971.A opção pelo modelo deveu-se exatamente pelo fato de que queria um Full-Size americano legítimo,e conversível.Como o meu “budget” não alcançaria um modelo clássico(1959-1960),então optei pelo 1971 mesmo,e esse tinha como atrativo o maior motor já a disposição no mundo,de 500 polegadas.A viagem foi inesquecível,muitas aventuras e alegrias pelo caminho.e tudo isso no começo dos anos 90,num passeio totalmente custeado pelos lucros auferidos de meu hobby,já que eu era comerciante de veículos novos e usados em SP,e graças a essa atividade profissional,pude não só realizar meus sonhos em termos de carros,como também viver desse hobby.
    Portanto sei muito bem o quanto custa um Cadillac,suas taxas de importação,e das divisas que ele trouxe para o nosso país,já participei desse processo,inclusive auxiliando vários amigos no ramo antigomobilista.
    Quando vc. diz sobre comparar carros nacionais ao Cadillac em questão,novamente concordo,não seria possível,nem justo.Apenas desnecessário,visto que as realidades eram outras.Nosso país produziu o Galaxie,que sempre foi a referência em termos de conforto,e status naqueles tempos.Também fez os Dodge Dart,em várias configurações de acabamento.A GM fez o Opala,do mesmo modo,a Fiat comprou a divisão Alfa-Romeo tentando o mesmo mercado.Os Cadillac sempre foram muito mais caros,e nossas taxas de importação naqueles tempos eram absurdamente proibidas.A opinião de que essa série de Cadillac é traste,como o Nikollas colocou em seus comentários,se coaduna com a minha.Os modelos feitos nos anos 80 foram até piores(o Cimarron é tido por eles como o pior Cadillac de todos os tempos).Os modelos do começo dos anos 70 só tem algum valor extra agregado se forem conversíveis.

  25. Mário Buzian disse:

    Quanto ao fato da revista ter solenemente ignorado a história da Turiscar,eu só tenho a lamentar.
    Meu caro,eu não “mandei um e-mail” à revista. Compareci ao seu stand na ExpoClassic,em 2006,e trouxe comigo um CD repleto de fotos e fatos sobre a empresa,que foi fundada pelo meu sogro,e que graças à sua família,teve o cuidado de manter vários documentos à respeito da história não só da empresa,além do fato de que foi um polo gerador de divisas ao país,grande fonte de empregos na sua região,e praticamente fundou os alicerces para a criação do campismo e caravanismo no Brasil. Foi a indústria pioneira na construção de trailers na América Latina.
    Pelo visto essa pauta não interessou à Classic Show,apesar de todos os esforços de minha parte em trazer à tona esses episódios históricos,e do grande fato da empresa ser legitimamente gaúcha,ou seja,da mesma terra onde surgiu a revista.
    Em 2006 julguei que seria interessante uma matéria sobre a Turiscar,e porisso os procurei.Me apresentei,e entreguei um CD com uma matéria praticamente pronta para o Sr. Lucas Fagundes,um dos sócios,e pedi para que ele desse uma olhada no material,me colocando à sua disposição e da revista para fazer uma entrevista com o meu sogro,caso fosse interessante.
    Pelo jeito,não foi.
    Sem problemas,logo em seguida criei um blog para divulgação desse material,publiquei exatamente o conteúdo desse CD,e fui prontamente acolhido por toda a comunidade campista,não só aqui,mas no exterior também. Recebo uma média de mais de mil visitas diárias no Turiscar Heritage,que pelo visto possui grande visibilidade no meio,tudo isso sem precisar recorrer a anunciantes,pelo contrário,eles é quem querem anunciar no meu espaço.
    Fiz tudo isso não por dinheiro,nem por vontade de aparecer,mas sim em prol da divulgação de algo maior,o de compartilhar história e conhecimento com gente que não teria esse acesso,e que dá importância ao assunto.Hoje tenho muito orgulho em participar de vários foruns a respeito,e repito,tudo isso graças ao meu esforço e dedicação.
    Pelo visto,a revista Classic Show não vislumbrou essa possibilidade.

    Mário Buzian / Família Scheid

    PS: não vou mandar cupons para participar do concurso.E tenho os meus motivos.

  26. Rodrigo disse:

    Ola Sr Mario….depois do que me falou tenho que lhe pedir desculpas por metade do que lhe disse, pois desta vez se mostrou sem alguem sensato, inteligente e um profundo apreciador e conhecedor de automóveis….não sei se antes estáva um tanto contaminado com o “veneno” destilado por alguns nesse blog mas suas palavras para mim foram de um verdadeiro antigomobilista sem duvida alguma. Não sou ninguem nem nada para estar julgando vossa pessoa porem realmente fiquei muito feliz com o que li…Já falei conheço muito bem toda a equipe da Revista Classic Show, alem de tudo são meus clientes, ja lhes vendi inclusive alguns carros antigos, sei do carinho com que tratam as matérias e sugestões que recebem, tem um banco de dados bem organizado, e para as matérias recebidas em feiras e eventos..me mostraram dois arquivos metalicos grandões com centenas de sugestões cada uma guardada em uma pasta separada com nome e data de entrega…..aguardando sua publicação ou meiores informações sei la….O assunto que sugeriu não poderia passar desapercebido, ainda mais para um dos sócios (o Sr. Atos) que é um verdadeiro tarado por viagens, trailers, etc…”boto minha mão no fogo” por eles que um assunto tão incrívem como o que sugeriu não pode ter ido parar no lixo de forma alguma…”puxa saco?” Podem até me chamar assim…não tem problema, mas sei o quanto aquele pessoal corre atraz de matérias interessantes como essa e não os quero ver “mau na foto” por causa de um mal entendido. Sem mais no momento e certo de que minhas desculpas foram aceitas: Marcio Rodrigo

  27. Rodrigo disse:

    Estimado Nik peço que leia novamente o que escreveu aqui por favor: “Traste é “móvel ou utensílio velho de pouco valor”, exatamente o que é um Cadillac 75. Ou estou enganado? Que é velho não se discute, já se vão 34 anos de fabricado”. (agora vem a minha resposta) Caro amigo…Para os antigomobilistas o que vc está chamando de “velho” é antigo……certamente deve pensar que um Galaxie 75 tambem é um traste???ou um Dodge Dart de mesmo ano?? Ou será que só por que foram fabricados aqui são diferentes?Aos poucos estou começando a entende-lo, parece que ao contrario do Srs. Mario, e Evandro e de mim vc tem um gosto bem peculiar para carros antigos e o que não for de seu agrado realmente é carro velho…no minimo diria que os “Amigos doi Galaxie” que lutam para preservar seus V8 são colecionadores de carros velhos poluidores?ou estou enganado? Tudo bem se gosta de VW, Puma eu tamben gosto….para que mais lindo que um Puminha bem restaurado e original???Da vontade de beijar!!!Mas o que lhe da o direito de ficar desmerecendo os automóveis de maior cilindrada como se fosse um integrante do Greenpeace? Amigo..se quer bancar o defensor do planeta está no hobbye errado….pois baixa emissão de poluentes não vai encontrar nesse meio, estamos preservando automóveis com uma tecnologia fantastica, mas ja ultrapassada feitos quando a industria tinha outras prioridades. Veja o nosso DKW por exemplo, carrinho lindo, e fumacento….Outros tempos!! Como um grande apaixonado por carros americanos que sou(e 99% dos antigomobilistas) não desprezo a industria nacional nem europeia…..Cada carro tem o seu valor…são CARROS ANTIGOS E NÃO VELHOS. E sobre a Revista Classic Show…..só mais uma pergunta: Se vc falou que esse debate todo era para ajudar a revista melhorar, por que não mandou um e mail pra eles com sugestões??De que adianta ficar aqui nesse blog levantando essa questão toda se os verdadeiros interessados nem estão sabendo?? Cara vc deve ter tido uma grande decepção com a Revista…pois coloca defeito em tudo!!!!Como pode ousar falar que a matéria sobre o Og Pozzoli é ruim????É um clássico, bem escrita emocionante, que nos leva junto com o colecionador na compra de seus carros……podia ter tido mais páginas????Sim é óbvio…tudo que é bom a gente quer mais, porem é uma revista que abrange varios assuntos e não um livro sobre a vida do colecionador!!Sobre a matéria do vendedor Salim….tambem muito boa, apesar desse vendedor ser tão conhecido que talvez tenha sido desnecessaria, mas derrepente foi um “agrado” a um anunciante..e ai qual é o problema???É errado??Centenas de empresas patrocinam os times de futebol e eles andam com as camisetas e bonés de seus patrocinadores….na Formula 1, no Big Brother, Basebol, Basquete, no Cinema!!!Amigo vc faz parecer que é indigno ganhar dinheiro……ja falei isso antes mas, realmente parece ter uma orientação comunista e anticapitalista. Como sou justo…me desculpe por ter dito que não iria publicar minhas postagens, e agradeço a imparcialidade e espero que assim continue.

  28. Eduardo Palmieri C. disse:

    Nossa quanta confusão!!Fui convidado pelo amigo Rodrigo para participar dessa discussão…na verdade uma palavra que não gosto. Como não tenho mais idade para pular carnaval..consegui acordar cedo hoje e ler letra por letra de cada comentario desse blog. Minha conclusão é de que ha pessoas descontentes com a revista Classic Show, porem por motivos de apreciação pessoal….parace que o são opiniões de um time que gostaria de ter sua própria revista, não tem como negar, pois as “acusações” apesar de serem abrangentes do tipo “as matérias são fracas e mal feitas” deveriam ser “EU acho as matérias assim ou assado” pois modestia parte sou um veterano no assunto, leio revistas de automóveis antigos desde a primeira criada nos anos 70, se não me falha a memória editada por um cantor e compositor paulista e acho a revista espetacular. A Revista Classic Show em minha opinião é a Revista que conseguiu continuar o que colecionadores antigos começaram..como? Veja bem, até os anos 90 o antigomobilismo nacional era como ilhas separadas…de estado para estado muito pouco se sabia sobre o que ocorria nesse mundo….a Revista sem sobra de duvida criou uma ligação, ou uma ponte como eles mesmo dizem em alguns de seus editoriais, entre esse pessoal todo, fazendo uma integração…..negar isso é no minimo impocresia. Outra coisa, vejo que tem um olhar negativo sobre a parte comercial da revista, eu não consigo compreender mesmo com a minha idade, Não sei sua idade sr. Nikollas Ramos, mas como sou colecionador(ou juntador) ha anos sei das dificuldades que passei até para achar peças para um Gordine…tive que ir até a velha e extinta feira do Pacaembu em São Paulo duas vezes para encontrar uma simples sinaleira. Em 1992 começei a Restaurar meu Mercury Cougar (que por ser 72 para o amigo Nikollas Ramos é um carro velho) e em 1999 terminei os trabalhos nesse automóvel por falta de peças, que nem nos EUA consegui encontrar. Na edição numero 12 ou 13 da Revista encontrei as peças faltantes e finalmente pude desfilar com meu automóvel….Creio que esteja sendo um tanto egosita meu caro Nikollas Ramos…não sei se tem algum automóvel entigo pronto ou em restauração, mas se o tiver ou quando o tiver, vai dar valor aos espaços comerciais da revista, que não são um “anche linguiça” e sim um catalogo de partes e peças dentro de uma das melhores revistas de automóveis antigos do mundo. A Revista tem que melhorar? Sim todos temos seja qual for nossa ocupação, mas pelo visto o amigo Nikollas Ramos quer uma reestruturação completa da publicação..Não brinque com a inteligencia das pessoas, essa Revista é lida e apreciada pelos maiores colecionadores nacionais, gente da “velha guarda”, que sabe o que é ruim ou o que é bom ao contrario se suas opiniões o que tenho visto são palmas!

  29. Carros Antigos disse:

    Rodrigo, claro que eu mandei email. Sou leitor da revista e quero a saúde dela. Mas deve ter caído naquela estatística lá dos 18% ou então foi pro gavetão de aço. Me desculpa, mas você vai ter que conviver com a minha opinião de que um Cadillac 75 é um traste. Democracia é assim, sabe como é. Eles escrevem o que querem na revista e eu o que me passa atrás da testa aqui.
    NR.

  30. Carros Antigos disse:

    Eduardo, seja bem vindo.

    Vamos, afinal, ao credenciamento: tenho 36 anos, só um antigo no momento pois o outro foi-se ano passado para outra garagem, depois de 4 anos de cuidados intensos na minha. A restauração do que ficou está a pleno vapor, da mesma forma que a gastrite que ganhei com este hobby que testa minha ansiedade diariamente, mas esta é a graça, como sabemos.

    Eu leio a CS há muitos anos também, já me empolguei e emocionei bastante com suas matérias. Se o senhor veio direto para este post, volte atrás um pouco e leia este (https://carrosantigos.wordpress.com/2008/10/01/a-revista-classic-show/) que foi o primeiro em que falei do assunto. Depois, refletindo sobre a qualidade do que me entregaram impresso ultimamente e o cabimento de se sortear um Cadillac 75, me fiz uma pergunta que decidi compartilhar com quem vêm aqui me visitar: quem quer um Cadillac 75? Eu apenas disse que eu não! Por isso e como deve ser, estou adorando o debate, enriquecedor em sua maioria. Seja portanto bem-vindo a ele.

    Uma última qualificação minha, antes de falar um pouco mais: o antigo que está na garagem é americano, fabricado em 74 e, ao contrário do Caddy 75, não acho que seja um traste. É a minha opinião, somente, e explico porque acho isso.

    Veja, prezado Eduardo, a questão é sim como disse subjetiva, óbvio. Eu só acho – como escrevi no link acima, meses atrás – que a revista está errando ao não persistir na grande revolução que foi seu advento e consolidação no mercado editorial brasileiro. Ele está estagnada, boiando e não mais abrindo novas fronteiras, o que é péssimo para os negócios dela e para o movimento do qual faz parte no Brasil. A minha lista de sugestões é comprida, mas resumo escrevendo que ela precisa dinamizar as matérias com a ajuda de colaboradores pontuais, e enriquecer o tema antigonobilismo que não precisa mais ficar restrito à análise de modelos, cores, motores e carrocerias somente. O panorama é maior. Com isso, acho eu, o movimento amadurece, se enriquece de referências históricas formidáveis e dá mais um passo adiante por que, afinal, a revista É NECESSÁRIA tanto quanto uma ata de reunião de condomínio; é um registro inclusive histórico do que acontece no Brasil, como o caso da Revista Carros à Vista que estou começando a publicar aqui (Veja aqui os 5 posts sobre o assunto, por favor: https://carrosantigos.wordpress.com/category/revista-carros-a-vista/) para o conhecimento de todos.

    É neste sentido, prezado Eduardo, que eu acho que um Cadillac é tão útil quanto chopp sem colarinho – olha outra opinião polêmica aí. É um traste, não encontrei ainda palavra melhor para expressar com a contundência que quero, minha reprovação ao sorteio desse carro. É energia boa demais para efeito de menos, eu acho. Depois do sorteio o que muda? Nada, teremos mais um carro a venda na edição seguinte, como sabemos. Sabe, nem tinha tanta implicância assim com esse iate, mas adotei a bandeira de que ele é o vilão para chamar a atenção para o verdadeiro problema que é a qualidade do que a Classic Show está publicando. Sabe, se todos aqui gostam tanto assim dela, por que não se perguntar o que ela precisa fazer para estar sempre que possível um passo adiante e assim durar por uma eternidade, que é o que escrevi aqui mas, parece, não foi lido por todos? Ao contrário, o debate se concentrou sobre mim e minhas opiniões e não sobre a revista em si, mas, com seu comentário, parece que estamos retomando o norte da questão novamente.

    Quanto ao Mercury Cougar 72 é um carro da minha maior afeição e admiração, como aliás quase tudo que a nossa grande Ford fez. Ainda bem que ele não foi escolhido – ou o Camaro 74 – para ser sorteado pela Classic Show, não é mesmo?

    Assim, é desse ponto de vista, do tanto que eu faço, do que vejo outros fazerem e do que sei que pode ser feito, que cobro da Classic Show que se mantenha na vanguarda, que caminhe em frente, ganhado seus cobres e continue fazendo história, e não viver a reboque de um movimento que deu um salto que eles parecem ignorar, o que sabemos é um absurdo. Enfim, meu post foi para que a Classic Show não perca sua vocação e sua identidade. Para quem acha que ela não precisa mudar, apesar do momento da economia mundial e da agonia pública da GM e da Chrysler, que são lições de grande valor para qualquer uso na vida, peço que apenas respeite a opinião de quem acha o contrário e torça para que a CS se sustente com a baixa qualidade do que têm feito e entregue aos seus leitores.

    Seja muito bem-vindo ao blog. Abraço fraterno, Nikollas.

    Pequena nota biográfica: o Nikollas já votou na esquerda sim e ouviu muito Chico e Vandré, sonhou em ter um Trabant, e gamou na Cuba Libre, mas suas convicções não resistiram ao século XXI e por isso ele decidiu fazer um blog sobre a única coisa que hoje realmente lhe interessa, as fotos antigas de carros antigos, como tentativa de reconstruir uma época que lhe inspira saudades e carregadas emoções.

  31. Eduardo Palmieri disse:

    Ok ok Sr. Nickolas….tudo muito bem explicado, entendemos a suas considerações porem para mim ficou uma duvida cruel. Por que a sua incessante tentativa de desmerecer um automóvel fantastico como um Cadillac DeVille DElegance 1975……veja bem, por que considera esse automóvel um “traste” ou pejorativamente o chama de “Iate” e parece que meu Mercury 1972 que corre junto em matéria de gasto de combustivel e tamanho não??São carros fabricados na mesma década ambos gigantes em tamanho….seu problema é com a marca Cadillac?ou com o carro em si?Me responda…e se a revista estivesse sorteando entre os leitores um Mercury Grand Marquis 1974, ou um Lincoln Continental de mesmo ano…um Challenger Hemmi, um Buick Electra dos anos 70?Continuaria os considerar como trastes??Sinceramente não estamos entendendo……por favor nos elucide pois novamente parece que está julgando o carro com seu gosto pessoal e não com imparcialidade….Se não gosta ok, o diga a vontade, porem não seja tão abrangente em suas palavras ao ponto de parecer que “os brasileiros detestam esse automóvel” pois não é assim. Não fui eu que comentei sobre sua orientação comunista, mas, acho que sejuntar os cacos, creio que realmente tenha algo a ver com seu modo de pensar…não o culpo, derrepente foi mal orientado na sua juventude e lhe ensinaram que o os EStados Unidos são o demônio, capitalismo não presta “homem não deve usufruir do fruto de seu trabalho e sim pensar como uma formiga, onde os fortes trabalham pelos fracos em uma grande comunidade”…..como na “mágica ilha de Cuba onde toooodo mundo é feliz”…só não entendo por que tem tanta gente usando os proprios automóveis antigos para sair de la…boiando…..por que será???se é tão bom…por que esses abençoados tem que pedir liçenca ao presidente para sair desse mundo de fantasia???? O mais curioso é que a ilha que tanto gaba em odiar os capitalistas tem como simbolo maior, seus automóveis..justamente fabricados pelo “Grande Demônio”…..

  32. Eduardo Palmieri disse:

    Para finalizar… Carro antigo é carro antigo, independente de marca ano e nacionalide. Carro antigo não é carro velho…..entenda isso Sr Nikolas Ramos. Ja lhe foi falado…se é tão radical assim mude de hobbye.

  33. jeferson disse:

    eu so bem mais a favor deles terem soriados um landau 81 a alcool…

  34. Fred Barros disse:

    Olha, a discussão é útil, foi enriquecida por bons comentários mas poderia ter contado outros aspectos menos, digamos, pessoais. Há muitos aqui defendendo um ponto de vista egoísta, o que é desnecessário. A revista não é tão ruim, mas também mudou bastante. Vendeu sua linha Editorial a meia dúzia de empresas. Quem quiser, faça uma melhor ou, como eu, leia outras fontes.
    Quanto ao seu novo post, sobre a edição de Lindóia…. bem, vamos dizer que terminou como o Domingão do Faustão: é um prenúncio amargo de uma segunda feira chata para a CS.
    (Quem não leu: https://carrosantigos.wordpress.com/2009/04/22/classic-show-diga-que-blog-e-este/)
    Mesmo assim, parabéns pelo blog e esforço. Está fazendo a diferença – vide a cartinha plantada pelos donos da Revista Classic Show, como se de um leitor fosse. Quando li isso em Lindóia, enquanto aguardava o chatonildo do apresentador dar seu recado manjado, me diverti pensando no que seria dito aqui. Acho que ainda cabe mais. Muito mais.
    Abraço, F.

  35. Luiz Carlos disse:

    Prezado Nik: apesar dos pequenos erros de gramática do seu blog (quem não os comete?), a única coisa que posso dizer é que chama a atenção a maneira sensacional como você aborda um assunto tão polêmico e, ao mesmo tempo, tão delicado.
    Parece-me que o sucesso atingido pela revista Classic Show é devido, em grande parte, ao seu apelo comercial. Acredito que o comprador (ou assinante) da revista – não vamos falar aqui em “leitor” propriamente dito , mas em “comprador” mesmo – se interessa pelos anúncios muito mais do que pelas matérias.
    Nós, possuidores de uma crítica muito mais ampla, podemos deduzir que a revista não é uma publicação destinada ao leitor que encontra prazer nas publicações que adquire, mas sim ao pessoal que procura fornecedores de peças e partes para seus carros. Para este público, o que menos interessa são as matérias.
    A – acredito – extinta Quatro Rodas Clássicos e a publicação espanhola Automoveis Clasicos, na minha humilde opinião uma das mais belas publicações acerca do assunto e que infelizmente há muitos meses não se encontra mais nas bancas de minha cidade, realmente demonstravam o verdadeiro prazer de ler a respeito das tão atraentes velharias sobre rodas.
    Talvez o pouquíssimo espaço destinado à publicidade, e o consequentemente alto preço de capa dessas duas revistas, tenha sido um dos fatores decisivos para sua extinção. Mais ainda, pontos para a editora espanhola, que, ao contrário da Quatro Rodas em relação à Editora Fagundes, não precisava repetir os mesmos carros que os leitores já estavam cansados de ver. Pelo menos, para quebrar a monotonia, cada uma escrevia uma história diferente sobre o mesmo veículo.

    Eu compro a Classic Show. Toda vez que vejo uma nova edição nas bancas. Mesmo porque ela é a única revista que restou sobre o assunto que oferece mais de 30 páginas custando menos de 12 Reais.
    Mas por enquanto estou só olhando as fotos. Façamos de conta que o texto não foi escrito. Um abraço.

  36. Carros Antigos disse:

    Luiz, seja bem-vindo. Gentil da sua parte ler e comentar o que escrevo aqui.

    Boas as suas palavras. Só não acho que o assunto seja polêmico. Você acabou de defini-lo bem, não há margem para polêmica: está tudo claro, em pratos limpos. A Classic Show é feita para satisfazer o voyeur e ponto final. Ela não é o Domingão do Faustão por que é mídia impressa; ela é, na verdade, a Revista Caras do antigomobilismo nacional. Se fosse na TV, seria comandada pelo Justus, esculachando os aprendizes que nunca chegam lá. Enfim, ela oferece pão e circo, ela deturpa e não enobrece um hobby que me atrai. É aí que eu acho que o assunto me diz respeito.

    Não imagino por que deveríamos nós permitir que, como você bem notou, seja ela a única publicação restante no meio, com tão pouca qualidade editorial, e que não lhe seja oposta nenhuma crítica ou resistência. OS editores da Classic Show precisam ser fustigados, cobrados, admoestados, criticados. Se não, me diga, haveria um motivo para não fazê-lo? Certamente que não. Exceto, talvez, por que eu tropece em palavras…

    Aliás, permita-me uma observação bem humorada: fico feliz em saber que todos os meus leitores são doutores na língua pátria! Só me visitam os professores de gramática! Melhor assim. Percebe-se, pelo rigor com que estes leitores me cobram, que não são leitores da Classic Show.

    Abraço, Nik.

  37. Dionisio disse:

    Caro Nik,

    Se eu pago posso ser exigente, mas como este blog é gratuito eu posso dar sugestões ;)

    Há muito tempo eu não compro revistas sobre o mundo do antigomobilismo por suas informações serem dignas de encartes promocionais. Esta é a minha opnião.
    Acompanho a “blogsfera” antigomobilística e este site esta nos meus favoritos.

    Sarcasmo modo [ON]

    Este Cadillac 75 seria um belo PIMP car…

    Sarcasmo modo [OFF]

    Vida longa para ti.

  38. Carros Antigos disse:

    Rsrsrsrs… Chegou o tipo de comentário que faltava! Agora a mistura aqui está pronta!
    Seja bem vindo Dionisio, seus comentários estão abertos a partir de agora. Com uma pena tão bem calibrada, aguardo os próximos anciosamente.
    Vida longa para ti também!
    Abraço, Nik.

  39. Luiz Carlos disse:

    Prezado Nik: preciso admtir que o seu blog é um dos melhores da Internet. Em meio a tanto lixo eletrônico, com certeza traz um assunto inteligente e textos bem-humorados.
    Quando eu mencionei “um assunto polêmico e delicado”, estava me referindo ao Cadillac e não à revista. O “polêmico e delicado” está no valor econômico ou histórico desse tipo de veículo.
    Não quero, de forma alguma, defender ou contestar quem importa esse tipo de veículo, ou sequer julgar o destino que os colegas do Tio Sam dão aos carros velhos que por lá não têm mais serventia; porém continuo acreditando que, pelo menos atualmente, é muito mais viável (e salutar ao bolso) importar do que comprar por aqui mesmo. Veja você mesmo, quando ler a próxima edição de Classic Show, os preços praticados por esse mercado tão restrito e vai entender o que estou dizendo. É um mercado que oferece centenas de Fuscas velhos a preço de carro zero quilômetro. Quando o assunto é Dodge, Galaxie e Maverick, é melhor nem comentar. Ao contrário do que parece plausível imaginar, porém, com a abertura da importação de antigos, o valor dos carros que estão por aqui mesmo não diminuiu; muito antes pelo contrário. E o processo de importação nem é tão complicado assim. Certamente os editores da Classic Show fizeram essa pesquisa e acharam economicamente muito mais vantajoso adquirir esse modelo do que um carro nacional que se enquadre na mesma categoria. Se você ler o edital da promoção, no verso do cupom, verá que o valor de avaliação do “Caddy” está em torno de 25.000 Reais. No site do Mercado Livre brasileiro, há alguns meses, estava anunciado um Eldorado 1974, em condições não muito melhores, por sete vezes essa quantia.

    Não que não me agrade um Fusca velho em excelente estado de conservação, mas certamente prefiro o Cadillac. Tem mais charme e mais status de raridade. E trazido diretamente da fonte, onde ele custa menos da quinta parte do valor pedido por aqui. Da mesma forma, não quero desprezar os carros nacionais e nem os que são admiradores deles; mas o preço ainda está muito alto. Quem sabe um dia, quando o valor de um carro antigo seja realmente o valor de um carro antigo, eu resolva abrir espaço em minha garagem para um. Pode até ser um Cadillac. Outro abraço.

  40. Luís Augusto Malta disse:

    Nik, só agora via que a discussão prosseguiu! Parabéns por ter reunido com elegância tantas opinioes diferentes. Da minha parte, não mudo a minha opinião de que a revista está cada vez mais “ilegível”, com notável exceção para as matérias sobre carros nacionais.
    Abração

  41. Carros Antigos disse:

    Show. Realmente, a discussão ficou muito boa mesmo. As últimas opiniões, como a do Luiz Carlos, são definitivas, cercam o assunto. Aliás, o Luiz devia escrever um blog, eu acho. Que tal, Luiz????

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