Como “não” comprar um carro antigo!

A história a seguir começou de um jeito e terminou de outro, após alguns emails trocados com o Luiz Sampayo, que me deu tudo de bandeja. Ia ser sobre a visita dele à casa do dono do Mercury 49 station wagon do outro post, mas se mostrou uma pequena aula de história automotiva brasileira e carioca – ao menos para mim.

O Luiz Sampayo garantiu que não vai se importar se eu fizer pequena galhofa da cena que me desreveu no primeiro email da semana passada. Em resumo, é a maneira correta de como não se comprar aquele sonhado carro antigo! Situação que já aconteceu com todos, ou ainda irá acontecer, mas essa ainda revela outros fatos interessantes.

Como disse, a história envolve o Mercury Wagon do último post, que o Luiz já esclareceu que estava no Rio de Janeiro nos idos de 1999. Pertencia, como os outros automóveis deste post, ao já falecido Coronel Martins da Aeronáutica. Por indicação de um amigo, lá foi Luiz visitar o colega e pleitear a venda não do Mercury, mas sim de outro automável sobre o qual tomei aulas e falo adiante.

O Mercury Station Wagon 1949 (e não ano ’51 como escrevi) nem estava à venda, o que o Luiz queria era um raro esportivo com base do VW de propriedade do Coronel. De qualquer forma, nosso amigo perdeu a chance devido à súbita valorização do mesmo quando lá chegou. E sabe você o que ocasionou esta inflação tão repentina, numa época sem internet ou Mercado Livre? O motivo é a graça da história: é que o Luiz foi até a casa do Coronel à bordo de um pomposo Jaguar, emprestado de um amigo! Na mesma hora, o preço deu cambalhotas para o alto! E o Luiz ficou sem o seu carro. :)

Tá lá na página número um do manual do comprador do carro antigo: nunca deixar transparecer as emoções! RSRSRS! Eu sei que é difícil vai, na hora ali a gente se empolga, mas ir de Jag é dose para leão Luiz!

Agora o resto da história. O Luiz foi até Jacarepaguá atrás de um Brasília esportiva, um destes fora de série nacionais do qual eu nunca tinha ouvido falar. Que carro é esse? O nome é este, Brasília mesmo. Trata-se de um raro esportivo nacional – aprendi semana passada.

Para me tirar da inércia da ignorância, vêm o próprio Luiz me acudir com esta capa e matéria da Revista de Automóveis, de 1960, explicando que esse carro foi produzido no Rio sim, e em 1965 o Luiz chegou a andar em um, que estava à venda com mecânica Porsche 356 numa loja em Copacabana.

Eis a capa da Revista de Automóveis:

E o exemplar que estava em Jacarepaguá, 11 anos atrás.

Repare no símbolo da VW na grade dianteira na revista e as calotas emprestadas dos Fuscas. E o que dizer da linha de cintura, com aquela curva sensual, típica dos ingleses? Lindo. Absolutamente lindo este automóvel.

Eu entendi que se trata de mais um dos esportivos nacionais que aproveitavam mecânica e a base da Volks. Daí o motor do 356 envenenando um outro exemplar, que estava em Copa, só que conversível como o da revista. Mas, e o resto da história? Convenhamos, é bonito de mais para tanto silêncio na internet sobre este carro. Procurei e nõa achei nada. Quem desenhou, aonde foi feito qui no Rio? É bonito esse carro, não disfarço a ansiedade para saber mais de sua história e se sobraram outros.

Aí vêm o Luiz com o resto da matéria, me acudir.

Olha essa traseira que legal. E não é que lembra o Corvette mesmo???

Mas a visita ainda tinha mais duas surpresas.

A primeira é esse auto aí de baixo, que eu também não identifiquei. Será um improviso artesanal em cima de um Volks ou outro especial nacional? Alguém sabe de alguma coisa?

A segunda história é pedaço da vida do automóvel aqui do Rio de Janeiro e, por que não, do Brasil. O Coronel também tinha em seu acervo o Cadillac que pertenceu a Tenório Cavalcanti, o temível Homem da Capa Preta. Político carioca, o rei de Duque de Caxias, inspirou por sua vida marcada pela truculência até um filme de grande sucesso, anos atrás. De qualquer forma, um auto que têm lá sua história aqui para nós. Afinal, a “Lurdinha deve ter andado muito ali entre aqueles bancos, que devem ter escutado cada coisa do arco da velha. E, ainda mais interessante, provavelmente foi este o automóvel que ele usou na época do crime da Sacopã, que ainda hoje suscita a mesma comoção de 50 anos atrás, quando ele era deputado estadual.

Gostaria de saber o que foi feito deste Caddy do Tenório. Alguém sabe?

Luiz, muito obrigado – mais uma vez – por compartilhar a história.  E pena mesmo que o Jag tenha atrapalhado a negociação! Essa Brasília faria sucesso em qualquer encontro hoje em dia. Arrisco dizer que, ao lado de um Uirapuru, roubaria muitos fãs dele, para desespero do seu proprietário!

44 comentários sobre “Como “não” comprar um carro antigo!

  1. roberto zullino disse:

    O carrinho azulzinho é um Renault Floride. Vieram alguns para cá, mas a maioria se acabou na buraqueira. Era apenas um Dauphine com outra carroceria. Nem lembro se já usava o motor maior dos R8.

  2. Nikollas Ramos disse:

    Zullino, nem escrevi os meus palpites sobre o que seria este auto por que seria muito embraçoso ouvir as piadas dos amigos. Eu ira errar feio!
    Grato pela charada desvendada.

  3. Belair disse:

    Eu ia chutar Renault Caravelle,aí o Zullino mandou Floride que eu honestamente nem tinha ouvido falar.Mas com certeza também é tranqueira.
    O Caddy é lindão mesmo,e esse(a?) Brasília é realmente surpreendente.

  4. João Pedro Gazineu disse:

    Eu tenho coleção desta revista,são muito boas!
    O Cadillac do Tenório ainda vive…esta com um amigo meu e sendo restaurado.

    Abraços!

  5. roberto zullino disse:

    Não acho que o Tenório estivesse envolvido no crime do Sacopã. O acusado foi o tenente Bandeira da aeronáutica e o carro envolvido foi um Citroen 11 Legere 1954, aquele com a bundinha e não com o disco de telefone na mala.
    Um Citroen igual, que foi mantido escondido em uma fazenda em Barra Mansa e, por razões que não vou dizer, veio parar em minhas mãos emprestado em 1968. Tinha uns 5 mil km. Diziam as más línguas e as boas também que era o carro do crime da Ladeira do Sacopã, mas como carro não fala jamais saberemos.

  6. Belair disse:

    EU é que NÃO vou pesquisar essas trancas aí…
    Que tal ficarmos com Florivelle ou Cararide…? Ah,sei lá.

  7. Nikollas Ramos disse:

    Zullino, me refiro à participação dele como deputado, inflamando as investigações e tal. Essa idéia de acusar o homem é idéia sua! EU NÃO!!! Aqui no Rio, memso depois de morto, não se fala mal dele, sabe com é!!! :)

  8. Nikollas Ramos disse:

    João, esclarecido o ponto, o carro ainda vive. Viva.
    Zullino, aperta esse Citroen, mostra a Lurdinha pra ele que ele fala! APOSTO! KKKKK!!!!

  9. Nanael Soubaim disse:

    Conversei a respeito com o João Sales, na despedida do Encontro do Centro-Oeste. Eu photographo e divulgo porque alguém tem que divulgar e esclarecer. O povo tem muito folclore a respeito do antigomobilista, a maioria pensa que todos são milionários e que deles (nós) podem cobrar o que quiserem. Ao próprio João, se levar pela aparência, ninguém dá um centavo, mas já o vi oferecer cinco mil reais por uma Lambretta na hora, cheque previamente assinado, a um sujeitinho que reclamava dela, só porque ele reclamava dela. Para o vulgo é difícil acreditar que se compra um Ford 29 por menos de cinqüenta mil, algo a que um homem com a vida estabilizada pode se dar o luxo. Mais difícil ainda é convencer que aquela Variant 1975 cor de abóbora tem valor histórico. A lição que sempre tenho nos encontros mensais é a mesma: Não tente impressionar o vendedor, tente impressionar sua esposa, que vai querer um presente a cada peça acrescentada à coleção.

  10. Irapuã disse:

    Sensacional! Como eu nunca tinha ouvido falar deste “Brasilia”? Sua carroceria era em chapas de aço ou fibra de vidro? Existia em versão fechada? (o carro da foto, sob a lona,, é um conversível também). É imperioso saber seu paradeiro, pois com certeza ainda deve estar escondido em alguma garagem, uma vez que há onze anos estava nas mãos de alguém que conhecia sobre antigos e os colecionava. Parece que tívemos um concorrente do Karmann-Ghia.
    Por falar nisso, razoável a coleção do Coronel Martins…Essa Caddy conversível caberia fácil na minha garagem. :)
    Quanto a ir comprar antigos, bem…, confesso que já fui ver carros à venda deixando meu carro de uso normal após a primeira esquina e olha que não é nenhum Jaguar, hehehe. Infelizmente, o olho de alguns vendedores cresce e a avaliação não é pelo que é o bem à venda, mas pela aparência de quem quer compra-lo.

  11. Hebert disse:

    Gazineu, faz umas fotos da restauração do Cadillac, e mostra aqui pra nós. É uma bela história…

  12. Francisco José Pellegrino disse:

    Haja história….só faltou o M por aqui…(cá entre nós, acho que ele tá envolvido em alguma coisa e ficou quietinho kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)

  13. luis antonio da matta machado disse:

    Creio que o carro azulzinho é um Renault Caravelle. O saudoso José Aurélio tinha um desses conversível branquinho, acho que era 63 por aí. Tenho fotos desse carro , de uma visita a Terezópolis, anos atrás.
    E essas histórias de carros que foram de alguém famoso, em geral são mesmo lendas urbanas, mas mesmo assim comigo aconteceu de encontrar um velho Itamaraty 67 vinho, sob um teto de zinco que fazia sombra no automóvel, em uma casa em Jacarepaguá. Conversa vai , comprei o carro, e dias depois folheando o manual, encontrei documentos antigos do veículo, em nome do famigerado Armando Falcão. Até tremi nas bases. Realmente o carro teve como 1º dono o ex-Ministro da Justiça dos tempos da ditadura.Pelas contas eu era o terceiro dono.
    Mas como dizia o Falcão, seu carro durante o tempo que esteve comigo , ao ser perguntado sobre nefasto passado , só me respondia a mesma coisa: “nada a declarar”

  14. Charlinho Tavares disse:

    A primeira é esse auto aí de baixo, que eu também não identifiquei. Será um improviso artesanal em cima de um Volks ou outro especial nacional? Alguém sabe de alguma coisa?

    Eu ía dizer que esse carrinho azul é um NSU, mas o mano falou em Renault Dauphine c/ corroceria diferente. Eu não descarto que seja um NSU. Fiquei na dúvida, tanto de ser um NSU, como o tal Dauphine especial. Pôxa, o cara foi comprar carro antigo de Jaguar? hahahahaa, devia ter ido de fusquinha, é claro que que o dono iria crescer o olho, e o preço,vendo um “milionário” chegando de Jaguar.

  15. Nikollas Ramos disse:

    Sim as deliciosas lendas urbanas! Aos amigos de São Paulo: ainda se compra muito carro que foi do Silvio Santos aí na Boca? Essa é a minha favorita!

  16. Francisco José Pellegrino disse:

    O meu Camaro acho que foi do SS, mas tava perdido com um parente dele lá no Sul…kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  17. Paulo Levi disse:

    O Zullino acertou de primeira, o carrinho azul dessas fotos é mesmo um Renault Floride. O Caravelle era mais compridinho e afilado.

    Em tempo: o motor era mesmo o do Dauphine.

  18. Dario Faria disse:

    Olá Mr. Nick Nikollas.
    O Vw com carroceria diferente eu cheguei a ver um anuncio de venda deste carro ha uns tempos atras, na época imprimi as fotos que mostravam a frente e o painel do carro em detalhes e o texto dizia ser um raro Vw Pininfarina, era uma “fantasia” que inventaram para dar glamôur ao carro e valorizar a venda, e nesta época mandei as cópias para o sul da Inglaterra ao meu editor Mr. Bob Shaill que aprecia estes Vws de carrozzieres especiais pelo mundo afora, mas procurei demais estas cópias em meus arquivos e nada de encontrar…Hoje escrevi para ele e pedi uma cópia avulsa destas fotos e vou aguardar o retorno, agora posso juntar as informações que você conseguiu com as que eu tinha e desvendar o mistério sobre este “Brasilia esportivo” se é que podemos chamar assim, ou pelo menos parte do mistério, e você ao publicar o texto da revista deixou que parte ficasse fora da cópia, não permitindo que tivessemos a leitura completa da pagina, talvez tivesse mais informações importantes. Conforme é escrito a Cassio Muniz iria representar a venda, e pelo que sei ela era autorizada Willys na década de 60, e tinha lojas de departamentos de eletrodomésticos e concorrente do Mappin, Mesbla e Sears. E este Vw esportivo tem uma leve semelhança com o Beutler, carro suiço fabricado nas décadas de ’50 e ’60 por Ernst Beutler em carroceria esportiva de aluminio feita mão e motorização Porsche 356.
    Quanto aos carros de “famosos”, temos vários na lista: Camaro do Silvio Santos; Mercedes do Pelé e agora apareceu o Vw cabriolet do J.K. e vai por aí afora…
    Dario Faria

  19. luis antonio da matta machado disse:

    Ainda sobre as lendas, tenho boas indicações de um desses informantes que ficam fuçando garagens e investigando as origens dos carros que ele encontra.
    Recentemente me levou numa residencia em Niterói, onde está um Opala 76 que pertenceu à Dona Sarah Kubistichek. Casa fechada, por sobre o muro pude ver o automóvel , meio abandonado numa garagem sem porta, no fundo de um quintal.
    O veículo está parado há uns 25 anos, motor colado e pelo que consta nunca foi transferido , no papel, para outro dono.
    Mas se me perguntarem se vi o documento, digo logo que não, embora meu amigo já o tenha visto e me garantiu que é verdade.
    Por enquanto, é Lenda urbana.
    Outra, mas essa é verdadeira mesmo pois tenho certeza: Tony Tornado tem um Audi que foi de Airton Senna, comprado pelo próprio Tony com o próprio Senna.
    Não é lenda.

  20. AGB disse:

    O teto é de Floride (59-62), mas parece que não tem a tomada de ar diante da roda traseira e nesse caso seria o Floride S (62) com motor R8 de 956 cc, cinco mancais, caixa de 4 sincronizada etc. O Caravelle (62-68) tem um teto mais reto para maior conforto dos passageiros. AGB

  21. Luiz MelloSampayo disse:

    Nikollas, as fotos postadas e a pequena galhofa, rendeu, por crédito do contributo das boas informações e valiosas opiniões do pessoal que interage saudavelmente nesse blog. Cabe acrescentar: uma simples vizita de cortezia ao colecionador carioca era a minha intenção, mas qd me deparei com o esportivo branco made in Rio, que fóra a parrilla trocada, era igual ao amarelo que conhecí nos 60s, arrisquei uma proposta que não fez cócegas no proprietário, nem a primeira vista, nem dps de esclarecer que o conv JagVdoze era apenas emprestado. O Brasília, da Fábrica de Carroçaria Esporte Ltda, era montado sobre plataforma sem alterações do sdn Vw, carroçaria de aço com partes móveis de alumínio, chegou a ter produção mensal de quinze unidades. A revenda Cassio Muniz SA o vendia a Cr$1.190.000,00 em 1960, enquanto, para comparação, a Revista de Automóveis da qual extraí os dados, custava Cr$30,00. O Cadillac amarelo conv que estava sendo restaurado em 99, parece que de fato foi do político e jornalista Tenório, porém qt ao Citroen envolvido no crime de Sacopã, com certeza não era do modelo com porta malas saliente. O esportivo azul eh um Floride derivado do 1092 DauphineGTbyGhia; assim como o Caravelle feito para o mercado dos EEUU que em vez do emblema distintivo Renault colocado entre os faróis, trazia seu nome por extenso além dq estilo da capota permitia 2+2. Estranhei não ter sido lembrado em nenhum comentário desse post, que esse modelo Floride sempre foi conhecido e divulgado como o carro da BBardot.

  22. roberto zullino disse:

    Para aumentar o frisson sobre o Citroen 11 Legere.
    O dono do Citroen era de Barra Mansa e um empresário do setor de aço e transportes, morreu assassinado ao sair de uma reunião da maçonaria no antigo Club Homs na Av. Paulista, que de clube virou McDonalds, ó tempora, ó mores.
    O corpo foi achado nas encostas da Serra do Mar na Via Anchieta. Depois dessa não tem como não advinhar quem era.
    O povo falava muito porque o Citroen ficou mais de 20 anos guardado em uma fazenda e era conservadíssimo, praticamente zero km. Ficavam fofocando que tinha sido o do do Sacopã, mas acho que era lenda. O dono sempre explicou que comprou para dar de presente para a filha quando a mesma nasceu e nunca tive motivos para não acreditar nele.

  23. M disse:

    Ôpa !!!
    Não tenho nada a ver com o Sacopã !
    E nem conheço este tal de Zullino…
    (Este tal Citroen seria o que foi parar nas mãos do nosso amigo ???)
    O carro azul é mesmo um Floride. Bonito carro por sinal, mas fraquinho.
    E eu também não conhecia o Brasília. A traseira parece da Alfa !

  24. roberto zullino disse:

    Acabou o sossêgo, o M, o Malfeitor Marcos Sacanan está aqui. Cuidado que ele e o Chico Maloqueiro brigam, mas dão golpes juntos. Um fala mal do outro, mas não se largam. Um perigo para os incautos.

  25. Cassiano Mendonça disse:

    Amigo, lí as histórias contadas do Luis Sampayo, quando tu falou em “aulas sobre automoveis”, eu sei bem o que estás falando, pois eu, minha esposa e outros amigos que frequentam o veteran de Rio Grande e convivem com esta figura sensacional, somos verdadeiros afortunados(como diz nosso amigo hederson) de poder ouvir ao vivo as fantasticas histórias contadas pelo Luis!

  26. Cassiano Mendonça disse:

    Amigos, ontem foi uma noite de comemoração, eu, os amigos Thiago Porto, Hederson, Carlos Fleck, minha esposa Vanessa, tivemos o prazer de ver o Camaro azul do Luiz Sampayo(agora acertei teu nome), voltar a virar o grande motor.
    Agora estamos fazendo uma campanha pro Luiz levar ele pro encontro do Cassino em fevereiro do ano que vem!

  27. Luiz MelloSampayo disse:

    Nikollas, pelo jeito mais alguns Papareias descobriram seu Blog, mas fique tranquilo. Na primeira postagem do Cassiano, membro da nova geração do VCC de Rio Grande RS, com certeza há mt exagero. Reconheço entretanto que a exemplo de mts jovens “Antigomobilístas”, estah no caminho certo qd se dispõe respeitosa e pacientemente ouvir seus contemporâneos jah veteranos nesse meio. Como estou entre esses últimos posso garantir que boa parte desse interminável aprendizado do universo automotivo, devo ao que ouví da velha guarda dos então “Antigo Automobilístas” na minha juventude. Conforta ver que o ciclo continúa. A segunda postagem justifica uma boa causa, agora qt ao Camaro azul ainda estacionado na garage do VCC de Rio Grande. Apezar de pensar que esse camarada jah andou o suficiente, que nem o dono, não escapei de festivo pedido do pessoal que estah revitalizando o VCC-RG e por tabela tbm seus sócios mais veteranos. De fato, ontem após uma churrascada na sede desse clube, terminou o descanço de quase quatro anos de oito cilindros. Tksfyatte

  28. Nikollas Ramos disse:

    Cuidado com esse negócio de ficar ligando v8 depois do churrasco, Luiz. Aqui geralmente alguém se queima quando tenta fazer isso! ;)
    A propósito, cadê as fotos do churrasco, do motor virando e do Camaro? Mand alogo!

  29. Luiz MelloSampayo disse:

    Nikollas, nunca eh demais essa recomendação. Como o carro estava sem funcionar a cerca de um ano, além de uma bateria bem carregada, foi necessário um cheirinho. Sem maiores cuidados, dps do churrasco (das quintas no vccrg), virei a bisnaga na boca do 4jet e não ví que a mesma estava sem tampa…mas o bicho engoliu o trago e pegou sem lança chamas. A propósito, como vai o Blog do 74? Esses camaradas merecem mais atenção!

  30. Sidney Cardoso disse:

    Caro Nikollas
    Sobre esse carro Brasília vou copiar e colar aqui(por pura falta de tempo) o que escrevi no Flávio Gomes quando ele replicou sua matéria.

    Sidney Cardoso disse:
    Flávio
    Finalmente achei ele aqui!!!!
    Caramba, rapaz, meu pai teve um desse. Ná época achava-o muito bonito. Havia me esquecido o nome dele,
    Como não restou nenhuma foto andei procurando na internet por anos e nunca achei.
    Esse carro era fabricado em Petrópolis, a pessoa levava um chassi de Karman-Ghia e eles montavam em cima ou se preferisse comprava com tudo pronto, só que ficava bem mais caro, é lógico.
    Ele vinha com duas capotas:uma de lona e outra rígida, igual a Mercedez 190 SL.
    Não me lembro do nome dele ser Brasília de forma alguma.
    Há tempos venho procurando encontrá-lo, perguntei aos amigos e Amauri Mesquita, Vicente Domingues e mais alguns se lembraram dele e disseram que se chamava Karman-Gato, mas também não me lembro dessa denominação.
    Vou falar com eles amanhã sobre o nome Brasília para ver se lembram, mas creio que não. E caso for Brasília seria homenagem a Cidade, pois naquela época ainda não existia a caminhonete.

    E o que escrevi hoje respondendo ao Dario Faria que havia deixado um comentário pra mim:

    Sidney Cardoso disse:
    Caro Dario Faria
    Tentei entrar em seu blog agora, mas não está entrando, talvez esteja passando por alguma atualização. Tentarei mais tarde.

    Vou te responder aqui o que sei.
    Como dise, meu pai teve duas carrocerias dessas, a primeira igual a foto da direita,( porém sem aquele farol que aparece no lugar onde deveria ser um retrovisor), depois outra igual a foto da esquerda, se não me falha a memória – tinha apenas 12 anos em 1960 – eles fizeram a primeira carroceria e depois fabricaram a segunda da esquerda meses ou um ano depois.
    O carro não era de fibra, era de lata e possuía duas capotas, uma de lona e outra rígida.

    Liguei hoje para os amigos Amauri Mesquita e Vicente Domingues que se lembravam do carro. Todos dois também não se lembram dele chamar-se Brasília.
    O Amauri lembrou-se que quem o fabricava era um italiano e que a fábrica ficava em Petrópolis, como falei, e me deu mais umas coordenadas: disse-me que era ao lado do posto de Gasolina Pônei do José Miliosky.
    Abraço,

  31. Nikollas Ramos disse:

    Que história esse suposto italiano não levou pra cova, hein? Fazer em lata? Petrópolis têm ainda um rapaz que faz uns Fuscas conversíveis com um estilo bem californinano, parece que é a água da serra que faz o pessoal de lá ser tão criativo.

  32. Sidney Cardoso disse:

    Nikollas
    Se não me falha a memória em 1960 a fibra ainda não tinha chegado aqui.
    É, acho que a água de lá, como você disse, deixa as pessoas bem criativas.
    Me lembrei agora, vou deixar esse link para o Pedro “Baleiro” do blog: http://puntata-taco.blogspot.com/
    Ele é lá de Petrópolis e conhece quase tudo de lá. Acho até que já havia falado com ele sobre esse carro. Vou deixar o link daqui com ele para ver se ele pode acrescentar mais alguma coisa, como por exemplo o nome do italiano.
    Abraços.

  33. fernando bueno disse:

    Caro Nikkolas

    os carros das fotos estão à venda?

    obrigado

    Fernando

  34. Jefferson Dias Cabral da Silva disse:

    Prezado Sidney Cardoso,
    Boa noite,
    Acho que vai fugir um pouco do objetivo do forum, mas como somente agora pude descobrir um pouco mais da história do nome “Arte e Instrução”, algo que acrescenta mais ainda à história que vai além de Ernani Cardoso, acredito que valha a pena digitar algumas palavras.
    Acabei achando, por acaso, uma série de vídeos sobre o automobilismo nacional e acabei encontrando o nome “Arte e Instrução”, fico muito contente, pois sou egresso daquela importante e apaixonante instituição. Comecei por lá na terceira série do antigo primário e só me despedi na 3ª série do antigo segundo grau (em 1992).
    Fico muito orgulhoso se ter pertencido(e ainda nas reminiscências, pertencer) ao nosso CAI.
    Parabéns pelo seu conhecimento sobre o automobilismo nacional, por conhecer nossa origens automovias, rsrsrsrs.
    Obrigado pelo CAI, obrigado por ter somado ao nosso automobilismo, felicidades e um próspero ano novo ao CAI e aos Cardoso. Atenciosamente, Jefferson.

  35. r nasser disse:

    por partes.
    renault esportivo: usava os dois nomes, dependendo do mercado de exportação – floride ou caravelle. o motor não era de r8, mas anterior, chamva-se sierra e já portava cinco mancais de apoio em 951 cm3;

    brasíla: conheci esta carroceria como karmann-gato, feita em petrópolis, mas as informações divergem aqui. sabia que era de “plástico” como à época se ironizava o grp – falo do final dos anos ´50 e final dos ´60 – e que o fabricante era português. a junção do material com o gentílico do construtor gerava muitas piadinhas politicamente incorretas. o milovski já passou, mas o paulo scali saberá disto como ninguém.

  36. Nik disse:

    Nasser, obrigado pela visita e seja bem vindo. O blog está em descanso, em breve estou de volta.
    Abraço fraterno, Nikollas.

  37. josue ribeiro araujo disse:

    vendo um aero willys 69 preto enterior vermelho original 04 portas, falta algus reparos, esta parado a mais de cinco anos estou precisando da garagem que ele ocupa motivo que justifico a venda 17.000,00 meu tel 038 9+9774109

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